O mercado de cursos online no Brasil e no mundo cresce a cada ano, mostrando que cada vez mais instituições de ensino, empresas e pessoas buscam por um método mais flexível e acessível de educação. Porém, uma dúvida continua surgindo: cursos online no currículo são bem aceitos?
5 opiniões de recrutadores sobre cursos online no currículo
Muitos profissionais se questionam, e a verdade é que ainda há ressalvas do mercado quanto a presença de cursos online no currículo.
Segundo entrevista feita pela revista Exame.com com alguns recrutadores, isso acontece principalmente devido a falta de conhecimento e informação sobre a qualidade dos cursos online.
Cientes desse pensamento preestabelecido, os headhunters trabalham para mostrar aos gestores que os resultados atingidos importam mais do que a forma como o conhecimento foi adquirido.
Confira a opinião de 5 headhunters das maiores consultorias de recrutamento do país a respeito de cursos online no currículo:
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Marcelo Cuellar, gerente da Michael Page do Rio de Janeiro
“Se é um curso que traz aprendizado e faz com que a pessoa tenha um desempenho melhor é válido”, diz. A rejeição das empresas, segundo ele, é inicial, e os resultados que o profissional traz após ter feito o curso é que fazem a diferença. “Acredito na combinação da educação online e presencial”, finaliza.
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Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos
“Os cursos online ainda não são tão valorizados pelo mercado, mas creio que isto é fruto de desconhecimento, preconceito e certa resistência frente ao novo”, diz Jacqueline Resch. Para ela, a tendência é que esta modalidade seja assimilada pelo mercado já que a oferta tem crescido a cada dia. “Eu jamais discriminaria um candidato por ter usado a tecnologia para ampliar seus conhecimentos e suas habilidades. Seria um total absurdo na era digital”, afirma Jacqueline.
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Jorge Martins, headhunter da Robert Half
“A gente não faz distinção se um curso é presencial ou online”, diz Jorge Martins, da Robert Half. Também para ele o que vale é a identificação com o curso e o aprendizado conquistado. “Agora, profissional deve saber que por ser a distância o curso demanda dedicação maior”, ressalta. Na opinião dele o conteúdo é o mesmo o que muda é a interação. Por isso os cursos que reúnem alunos em datas determinadas são os mais indicados pois permitem que haja mais trocas.
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Sthaell Ramos, sócia-diretora da People on Time consultoria
“Apesar de não ser uma modalidade nova, ainda existe essa ideia de que é algo novo e existe sim algum tipo de preconceito”, diz Sthaell Ramos, da People on Time. Para ela, a receptividade deve aumentar a partir do momento em que se começar a entender os ganhos adquiridos com educação a distância. “O preconceito vem da falta de conhecimento e de adaptação à mudança, acho que vai ganhar um peso maior, já que estamos na era da tecnologia”, diz a especialista.
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Joseph Teperman, headhunter e sócio da FLOW Executive Finders
“O ensino a distância é uma belíssima solução para quem está fora dos grandes centros”, diz Joseph Teperman da Flow Executive Finders. No entanto, ele confirma que a modalidade é vista com ressalvas no mercado. “Como tudo que é muito novo, os cursos online ainda são vistos com reserva pelo mercado de trabalho”, diz. Por isso, os “pioneiros” (ou seja quem optou por esta modalidade) terão um pouco de dificuldade em serem bem aceitos, segundo ele. No entanto, a sua visão é a de que importa mais o que a pessoa aprende do que a forma como ela faz isso, se em casa ou na presença de colegas e professores.
Podemos observar que cursos online no currículo não são mais novidade e estão sendo bem aceitos por recrutadores, que de sua parte, trabalham para mudar a visão do mercado quanto ao ensino a distância.
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